SEJA BEM VINDO! WELCOME!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE PLUGS E TOMADAS


ENERGBLOG

A PARTIR DE DO DIA 01 DE JULHO SERÁ PERMITIDA APENAS A VENDA DE ELETRODOMÉSTICOS COM O NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE PLUGS E TOMADAS E VOCÊ SABE O QUE É ESSE NOVO PADRÃO? O ENERGBLOG EXPLICA:

O mercado brasileiro passa a ter apenas dois modelos de plugues e tomadas, de dois e três pinos redondos. Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de aterramento. O terceiro pino faz o papel do fio terra. A função do terceiro pino é evitar que o consumidor sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito. Neste caso, a corrente elétrica flui e é descarregada pelo sistema de aterramento, evitando o choque no usuário do aparelho.
Antes da padronização, o consumidor convivia com mais de 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas diferentes, tanto de produtos fabricados no País como de importados, o que tornava necessário o uso indiscriminado de frágeis adaptadores para ligação dos aparelhos, com diferentes plugues nos diversos modelos de tomadas existentes. Em alguns casos, os formatos e as potências distintas dos aparelhos tornavam o simples ato de ligá-los à tomada uma ameaça à segurança do usuário, que poderia ser vítima de choque elétrico ou de um incêndio provocado por curto-circuito.
A padronização foi promovida, acima de tudo, para dar mais segurança ao consumidor, para diminuir a possibilidade de choques elétricos, incêndios, mortes. Dados do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo indicavam que, em uma década, cerca de 6 mil incêndios foram provocados por curtos-circuitos devido a conexões incorretas entre plugues e tomadas, apenas na área de atuação da corporação. Nos últimos dez anos, o Data SUS registrou 13.776 internações com 379 óbitos e mais 15.418 mortes imediatas decorrentes de acidentes relativos à exposição a correntes elétricas em residências, escolas, asilos e locais de trabalho. Além disso, dentre os acidentados, o choque elétrico é a terceira causa de morte infantil em hospitais do SUS, ficando atrás apenas de maus tratos e acidentes em transportes.

O que mudou?
• Acabam os plugues de pino chato; os aparelhos passam a ter plugues somente com pinos redondos. Dependendo das características do aparelho, ele poderá ter plugue de dois ou três pinos.
• O terceiro pino funciona como fio terra dos produtos que precisam de aterramento para evitar choques, desde que a instalação elétrica residencial disponha de aterramento.
• Os pinos terão diâmetros diferenciados de acordo com a corrente elétrica que o aparelho necessita para funcionar. Essa informação deverá constar na embalagem dos produtos. Terão um diâmetro para aparelho que operam com até 10 ampères e outro para os que operam entre 10 e 20 ampères. Isto impede que um aparelho de maior amperagem possa ser conectado em instalação de até 10, sobrecarregando-a.
• Em cerca de 20% dos casos o usuário poderá ter dificuldades de conexão entre os plugues e tomadas padronizados e os antigos. Nestes casos idealmente deve ser trocada a tomada, utilizando-se a padronizada. Entretanto, objetivando minimizar eventuais transtornos na fase de adaptação, admite-se o uso de adaptadores que, ao contrário dos anteriores não padronizados, foram regulamentados e certificados e atendem a requisitos mínimos de segurança.

Vantagens do uso do padrão
• Maior segurança para o usuário contra choques elétricos por contatos acidentais
• O novo formato de plugues permite um contato mais eficiente com a tomada, evitando aquecimentos que podem levar a acidentes como incêndios e curto-circuito.
• O contato mais eficiente com a tomada ajuda a evitar o desperdício, promovendo economia no consumo de energia elétrica.
• O usuário terá adequada segurança se a residência for aterrada, em aparelhos que usam plugues de 3 pinos.
• Impossibilidade de conexão dos plugues usados em aparelhos que trabalham com mais de 10 ampères em tomadas de instalações dimensionadas para menos de 10 ampères, impedindo sobrecargas.
• Todas as novas edificações só recebem o habite-se mediante o cumprimento do padrão, de acordo com Lei Federal promulgada em 2007.
Histórico
A preocupação com a segurança de plugues e tomadas de uso doméstico começou a ser discutida na década de 80, quando o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) considerou estes produtos prioritários para a concessão da Marca da Conformidade às normas brasileiras.
Em setembro de 1983, o Inmetro aprovou o Regulamento Específico para Plugues e Tomadas de uso doméstico e tornou obrigatória a certificação desses produtos de acordo com as normas técnicas de segurança publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A Norma dizia respeito apenas à segurança dos produtos e não fazia menção ainda à padronização.
A padronização começou a ser discutida na mesma ocasião em foros técnicos nacionais e internacionais, que concluíam que a segurança de plugues e tomadas apresentava relação direta com a criação de um padrão único.
A proposta ganhou corpo na década de 90 e a International Electrotechnical Commision (IEC) publicou a norma IEC 60906-01 propondo a criação de um padrão internacional. No Brasil, a abertura do mercado a produtos importados mostrou que a rede elétrica podia variar muito e ameaçar a segurança desses produtos. Além disso, com a globalização, percebeu-se que estavam sendo usados no país aproximadamente 12 modelos diferentes de plugues e oito de tomadas.
A ABNT, seguindo a tendência mundial e inspirada na norma da IEC, montou um comitê formado por fabricantes de plugues e tomadas e fabricantes de eletroeletrônicos e editou a norma ABNT NBR 14136 criando o padrão brasileiro em julho de 1998.
A norma brasileira foi submetida a uma análise crítica por parte do Inmetro, que a considerou adequada para ser usada como base para o regulamento técnico promulgado em 2000, tornado assim a padronização compulsória.
Mais de dez anos foram decorridos na fase de transição para a adequação ao padrão, cujo prazo se encerra em 30 de junho.


FONTE: http://www.inmetro.gov.br



quarta-feira, 15 de junho de 2011

FALAR AO CELULAR PODE FAZER MAL À SAÚDE!


ENERGBLOG






Recentemente foi noticiado que possivelmente o uso contínuo e exagerado do celular pode eventualmente, causar câncer no cérebro. A notícia pegou de surpresa os usuários do serviço de telefonia móvel que não se imaginam sem o aparelho essencial para relacionamentos, trabalho e para alguns, lazer.
Quando  o pesquisador da Motorola Martin Cooper inventou em abril de 1973 o primeiro celular que pesava cerca de 1,5kg ele jamais imaginaria que seu invento tomasse as proporções de venda  e sucesso atuais.
A verdade é que a vida moderna impõe á humanidade hábitos nada saudáveis: as crianças atuais não brincam mas de esconde-esconde, elas brincam trancadas em casa nos seus vídeo games modernos; os telefones públicos os “orelhões” já   são quase pecas de museu. É verdade que conseguimos muitos benefícios:
Pode-se enviar um e-mail ao invés de uma carta que levaria a depender da distancia, uma semana, um mês para chegar ao destino. O que podemos fazer então é ter a noção de que o celular deve ser usado moderadamente e não em substituição ao telefone fixo.
O que se pode afirmar de concreto é que os celulares, assim como todo aparelho elétrico eletrônico, emitem radiação eletromagnética que, por definição, é apenas energia, não existindo emissão de fato de partículas atômicas ou subatômicas, como ocorre na radiação nuclear. Por tanto vale aquela regra básica que tudo na vida em excesso pode fazer mal, então é recomendado o uso moderado do referido aparelho, principalmente pelos pequenos.




ENERGBLOG

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Você que faz questão de economizar energia elétrica, fique atento!


Governo quer eletrodoméstico eficiente

CIRILO JUNIOR
DO RIO 

Para intensificar o combate ao desperdício de energia, que causa um prejuízo de, pelo menos, R$ 10 bilhões por ano, o governo pretende ampliar o número de eletrodomésticos que consomem menos energia elétrica.
Nos próximos dois anos, aparelhos de micro-ondas, ventiladores, ferros e chuveiros elétricos serão incluídos em programas de certificação de consumo.
Eles receberão o selo do Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que indica que o eletrodoméstico consome menos energia.
A expectativa é que esses produtos possam gastar até 50% menos, a exemplo do que acontece com eletrodomésticos que já são certificados nesse quesito.
Os aparelhos mais eficientes garantem, em média, uma economia de 1,5% de toda a energia gerada no país. Em um ano, isso equivale ao fornecimento de energia para uma cidade com 3 milhões de casas. São reduzidas, ao mesmo tempo, emissões de gás carbônico correspondentes ao que 50 mil carros lançam na atmosfera todo ano.
Com a entrada desses novos eletrodomésticos, a economia pode chegar a até 3% do total consumido.
"À medida que o poder aquisitivo da população brasileira cresce, as pessoas compram mais eletrodomésticos, e o consumo aumenta. Identificamos a necessidade de estender a aplicação do selo a outros produtos que vêm sendo bastante consumidos pela população, como o forno de micro-ondas", explica o chefe da divisão de eficiência energética do Procel, Emerson Salvador.
Ainda neste ano, fornos micro-ondas e ventiladores portáteis passarão a receber o selo. Para o ano que vem, estão previstos no programa ferros e chuveiros elétricos, este um dos grandes vilões das contas de luz.
Os produtos mais eficientes não recebem nenhum tipo de isenção fiscal.
"Produtos eficientes em termos de energia são mais valorizados hoje em dia. O consumidor sabe que existem eletrodomésticos que consomem menos e procura por eles nas lojas", afirma Salvador. Em 25 anos, o Procel evitou o consumo de 30 bilhões de quilowatts/hora, segundo ele.
Esse volume é suficiente para abastecer 20 milhões de casas durante um ano.
Estima-se que 40 milhões de eletrodomésticos e motores industriais em uso no país tenham o selo.
Aumentar o total de eletrodomésticos eficientes está em linha com as metas da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que prepara a nova versão do Plano Nacional de Energia. O plano vai trazer o planejamento energético até 2035, ações de eficiência energética para que se poupe o máximo possível. 

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A meta é que essas ações possam gerar economia de até 13% do total produzido daqui a 24 anos. Se isso ocorrer, o país vai poupar um volume correspondente à geração de três usinas de Itaipu no período de um ano.
"As medidas que temos atualmente surtem efeito, mas sempre se pode fazer mais", diz o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim.
Para ele, o Brasil já tem certa tradição em ações para o consumo eficiente de energia, mas o racionamento de dez anos atrás intensificou esse processo.
Tolmasquim lembra que a população passou a se preocupar em ter produtos mais eficientes e vem mantendo, desde então, uma nova cultura energética




Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO 20/02/2011.


ENERGBLOG