SEJA BEM VINDO! WELCOME!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


Sul, Sudeste e Centro-Oeste atrasem seus relógios!



O tão comentado e muitas vezes complicado horário de verão de 2010  terminará este mês de Fevereiro. Ufa! Mesmo que a Bahia não esteja trabalhando uma hora adiantada nós acabamos condicionados com os horários das agências bancarias, jornais das redes de TV, etc., mas você sabe o porquê da criação do horário de verão? Então o  ENERGBLOG explica:
Não existe um consenso sobre a origem do horário de verão, na história da nossa civilização. Mas alguns estudos afirmam que ele foi criado por Benjamim Franklin, em 1784, nos Estados Unidos, quando percebeu que o sol nascia antes das pessoas se levantarem, durante alguns meses do ano. Ele pensou, então, que se os relógios fossem adiantados em uma hora, naquele período, poderiam aproveitar melhor a luz do dia, ao entardecer, e economizar velas, já que naquele tempo ainda não existia luz elétrica. Mas naquela época as suas ideias não despertaram o interesse das autoridades.
Em 1907, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real Britânica, resolveu fazer uma campanha na Inglaterra para colocar em prática o horário de verão. Mas as pessoas reclamaram muito e a proposta não obteve êxito. Foi somente durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, que outro país europeu – a Alemanha – resolveu adotar essa medida pela primeira vez, tendo em vista sua necessidade de se economizar energia por causa da guerra.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estréia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. No verão seguinte foi reeditada a medida com a mesma duração da primeira versão. Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração, no Brasil.
O principal objetivo do horário de verão é o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, adiantando-se os relógios em uma hora, de forma a reduzir a concentração de consumo no horário entre 18 e 20 horas. A redução na coincidência de consumo entre as várias utilizações prolonga esse período de maior consumo até as 22 horas, reduzindo o seu valor máximo, chamado de demanda. Este fato leva a um menor carregamento de energia nas linhas de transmissão, nas subestações, e nos sistemas de distribuição, reduzindo o risco de não atendimento às cargas no horário de ponta, em uma época do ano em que o sistema é normalmente submetido às mais severas condições operacionais, uma vez que este é um período de maior consumo. A redução da demanda máxima impacta também na redução da necessidade de novos investimentos em geração e transmissão de energia elétrica.
Assim, a redução dos picos máximos horários de demanda por energia, proporcionando uma utilização mais uniforme durante o dia, é uma medida de eficiência energética. Quanto mais uniforme a utilização da energia no período diário, mensal e anual, melhor se aproveita o sistema elétrico disponível, os recursos energéticos e naturais.
Nos últimos anos a redução média da demanda tem se situado em torno de 5%, nas regiões onde foi aplicada a medida. As análises também demonstram que essa redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos da ordem de dois bilhões de reais a cada ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em MWh, que se alcança em torno de 0,5% é considerada como um ganho decorrente, ou marginal, mas que não pode ser desprezado.
O horário de verão tem sido um valioso instrumento de uso eficiente e racional da energia elétrica e tem ajudado o país a garantir a sua oferta de forma mais contínua e segura, com preços adequados à realidade nacional.
Atualmente, vários países no mundo fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Os países membros da União Européia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
            Conforme observado acima, atualmente todos os países do chamado “cone sul” adotam a medida, principalmente ante as dificuldades de suprimento energético interno sentidos pela Argentina e pelo Uruguai, nos últimos anos. A seguir é apresentado um quadro sintético das principais características de adoção da medida nesses países para o período 2009/2010:
Outra observação relevante é de que boa parte dos países que adota a medida está situada nas regiões consideradas como tropicais, como o Brasil e o Paraguai, na América do Sul, Cuba, Honduras, Guatemala e Haiti, na América Central, o México, na América do Norte, a Austrália, na Oceania, o Egito e o Marrocos, na África.
Nos Estados Unidos, a medida se consolida no chamado “Daylight Saving Time”, que começa normalmente no primeiro domingo de abril e dura até o último domingo de outubro. Mas, assim como nas demais regras e regulamentos, os estados da Federação tem certa autonomia para definir as regras do horário de verão.
Na União Européia também é adotado o “horário de verão”, iniciando-se à uma hora da Hora Universal (“Greenwich Mean Time”), no último domingo de março, e finalizando-se no último de outubro, assim como nos Estados Unidos.
A Austrália e o Brasil adotam a medida apenas em parte do seu território na maioria das vezes, devido aos aspectos técnicos da própria aplicação. Como parte do território destes países está localizada próxima à Linha do Equador, as diferenças de luminosidade entre as estações do ano são bem menos acentuadas, oferecendo condições técnicas menos favoráveis para a aplicação da medida.

Fonte: Ministério das Minas e Energia



domingo, 16 de janeiro de 2011

UTILIZAÇÃO CONSCIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA


fonte:http:4.bp.blogspot.com


 O que é energia elétrica?
A energia elétrica pode ser definida como a capacidade de trabalho de uma corrente elétrica. Como toda Energia, a energia elétrica é a propriedade de um sistema elétrico que permite a realização de trabalho. Ela é obtida através de várias formas. O que chamamos de “eletricidade” pode ser entendido como Energia Elétrica se, no fenômeno descrito a eletricidade realiza trabalho por meio de cargas elétricas.    Fonte: www.efeitojoule.com.br                    
 Na pratica podemos conceituar energia como sendo a força que faz movimentar a vida moderna.

Uso racional e segurança.

Como reduzir o consumo de energia elétrica em sua residência?
O primeiro passo deve ser feito por um eletricista profissional .Este deve verificar se a instalação elétrica de sua casa está em ordem.Vale lembrar nunca tente improvisar fios ou gambiarras em sua casa. Muito cuidado com as extensões piratas e de má qualidade  não exponha você e sua família a riscos, procure sempre a orientação de um profissional capacitado na área.
Segundo se você ainda usa lâmpadas incandescentes, troque-as por florescentes. Lâmpadas florescentes economizam cerca de 80% de energia se comparadas com as incandescentes.
Não deixe cômodos da casa iluminados desnecessariamente, sempre que sair desligue as luzes, lembre-se todo aparelho elétrico por mais insignificante que possa ser gasta energia.
Quando se ausentar muitos dias de casa tire os aparelhos como TV, som, DVD, ECT, da tomada, pois estes mesmo na função stand-by (modo de espera) gastam energia levando-se em consideração a quantidade desses ligados à rede.
O chuveiro elétrico é um vilão do consumo de energia elétrica. Em dias quentes, mude a chave desse para a posição verão assim  você pode diminuir seu consumo de energia em torno de 30%. Evite também banhos demorados você economiza energia e água.
O ferro também é outro algoz no que concerne ao aumento do consumo. A dica é passar todas as roupas de uma só vez e evitar o seu uso parcial ou indevido.
Já a geladeira... Não pode ser desligada, mas pode-se evitar a abertura repetitiva dessa, pegando-se tudo o necessário de uma só vez.
Na hora de adquirir um novo eletrodoméstico, muita atenção só compre aqueles que tenham o selo procel, mesmo que todos tenham verifique a etiqueta do consumo do produto ela tem que obrigatoriamente esta estampada na sua  parte frontal.
Mas você sabe o que é o selo PROCEL? Então nos explicamos:
              O selo PROCEL.


O SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA ou simplesmente Selo Procel, foi instituído por Decreto Presidencial em 8 de dezembro de 1993. É um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia – MME, com sua Secretaria-Executiva mantida pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A – Eletrobrás.
O Selo Procel tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria, proporcionando assim economia na sua conta de energia elétrica. Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente.
No processo de concessão do Selo Procel, a Eletrobrás conta com a parceria do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro, executor do Programa Brasileiro de Etiquetagem-PBE, cujo principal produto é a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia –ENCE, sendo também a Eletrobrás, parceira do Inmetro no desenvolvimento do PBE. Normalmente, os produtos contemplados com o Selo Procel são caracterizados pela faixa “A” da ENCE.

Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
Para ser contemplado com o Selo Procel, o produto deve ser submetido a ensaios específicos em laboratório idôneo, indicado pelo Procel. Os parâmetros a serem avaliados para cada equipamento constam nos Critérios Específicos para Concessão do Selo Procel, que consta no Regulamento do Selo Procel de Economia de Energia- 2010. A adesão das empresas ao Selo Procel é voluntária.
Fonte:Eletrobrás
Esta etiqueta estabelece se o produto consome mais ou menos energia, em uma graduação de letras de A a G, sendo que a classificação A a mais eficiente e de menor consumo.

Curiosidade:      O que é o raio?

Foto: intrometendo.com
Um fenômeno da natureza bastante conhecido é o raio. O raio é uma prova da existência de energia estática. As cargas elétricas são formadas nas nuvens pelo atrito dessas com a massa de ar, e quando estas atingem um determinado valor, são descarregadas para a terra, na forma de um raio.
Levando – se em consideração que o Brasil é um dos países com maior incidência de raios, muito cuidado nas ocasiões de tempestade. Não se abrigue em baixo de árvores porque essas atraem raios e se você estiver em baixo poderá ser eletrocutado.
Por incrível que pareça o interior de um automóvel é um lugar seguro contra raios. Os pneus do carro atuam como isolantes para a terra assim não atraem raios.
Na sua residência alem de desligar o quadro disjuntor, retire todos os aparelhos da tomada, das antenas externas e evite falar ao celular durante a tempestade.




ENERGBLOG